Café com Sal?

Todos sabemos que o sal potencializa o gosto dos alimentos, e pelo mesmo motivo o seu uso no café está virando tendência em Taiwan. Essa busca por novas experiências de sabor ainda não é bem vista por aqui, há muito ocidental torcendo o nariz para a nova moda.


A onda surgiu na rede de cafés 85ºC Bakery Cafe, a mais popular da região, que hoje tem o produto como o mais vendido da casa. Para esse povo – que tem o hábito de jogar sal nas frutas para destacar sua doçura e como traço marcante a mistura de sabores –, o novo ingrediente não parece nenhuma grande inovação no Oriente. Segundo os especialistas locais, o segredo do sucesso é a sequência de sabores que a bebida proporciona.
Revista Espresso 
De qualquer maneira, o gosto salgado não é a única sensação, o sal aflora os sentidos e em seguida as papilas gustativas sentem o gosto adocicado do café. Serei sincero, vou esperar um pouquinho para experimentar, vamos ver se isso cola por aqui.

Leve onde for

Uma empresa portuguesa chamada Delta Cafés criou uma cafeteira chamada Qosmo. Funciona com sachês próprios e é muito prática, apresentando somente 2 botões, ON e OFF. O que isso tem de mais? Respondo, ela é portátil. Custa mais de 150 euros e tem uma alça para carregar.
Coisa de português.



1954 La Pavoni Modello 54


Marca La Pavoni
Modelo Modello 54
Cidade Milano
Ano 1954

Labirinto

O designer alemão Erdem Selek criou um pires para desastrados. Ele é um labirinto formado por saliências onde o café derramado pode rolar. Mais uma diversão na hora do cafezinho.

Xícara Design

Todo o ano a marca alemã Ritzenhoff lança uma coleção de xícaras especiais chamada "My Darling". Essas coleção tem como característica o fato da ilustração da xícara completar a embalagem, assim quando não são usadas, viram objetos de decoração.
 




Anos 20 Ferrara Santini

Essa cafeteira italiana é datada dos anos 20 e foi fabricada por uma ferraria italiana chamada Ferrara Santini. Segundo consta ela se chama Adele e leva o nome da neta do ferreiro Silvio Santini. Funcionava como qualquer cafeteira italiana, a água que fica na base ferve e sobe com pressão. Na subida encontra o filtro de café e entra em contato com o grão moído. A bebida passa por um encanamento de aço chegando a aranha que a separa em 4 xícaras de café. A diferença é que a energia de aquecimento da água se da por um fogareiro a querosene.

Marca Ferrara Santini
Modelo Adele
Ano Por volta de 1920

Press Restaurante e Café

O quê: Press Restaurante e Café
Onde:
Rua Hilário Ribeiro, 281 no bairro Moinhos de Vento em Porto Alegre
Fone:
(51) 3222.7718
Horário:
De segunda a sábado, das 10h a 0h. Domingo, das 12h às 23h.










Acesso
 
Ambiente

 
Atendiment
o

 
Cardápio

 
Café



Geral

Press Padre Chagas

O Press que fica na esquina da Hilário Ribeiro com a Padre Chagas, é o principal estabelecimento da marca. Além de oferecer uma grande variedade na carta de café, em sua culinária tem um cardápio variado com mais de 30 opções. Seu destaque são os pratos entrecot alto e o indian rice. O café é muito bom, aromático e levemente adocicado. O ambiente retrata a arquitetura de Punta del Este com uma ótima música. Tem lugar para 110 pessoas, com ambiente ao ar livre e aceita reservas. O maior problema são os preços altos e o atendimento que não condiz com o resto.


Escrito por Douglas Conte

Profiteroles com sorvete


Ingredientes
Massa

2 xícara(s) (chá) de água
1 colher(es) (chá) de sal
6 colher(es) (sopa) de manteiga
3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
4 unidade(s) de ovo
quanto baste de sorvete de FLOCOS


Calda

200g. de chocolate meio amargo picado(s)
1 lata(s) de creme de leite sem soro

Modo de preparar 
Massa
Em uma panela, misture a manteiga, a água e o sal. Aqueça até a manteiga derreter. Deixe levantar fervura e desligue em seguida. Junte a farinha toda de uma vez e bata vigorosamente com a colher, até a massa se soltar das paredes da panela. Volte a panela ao fogo e continue a bater em fogo baixo por cerca de 30 segundos, só para secar a bola de massa. Junte os ovos, um de cada vez, mexendo bem após cada adição até que a massa fique brilhante e macia. Unte uma assadeira e peneire farinha de trigo. Faça bolinhas (do tamanho desejado) com a massa e coloque-as na assadeira. Pincele-as com de ovo. Asse em forno pré-aquecido por 25-30 min. Quando as bombinhas estiverem prontas, corte-as horizontalmente. Encha as bombinhas cortadas horizontalmente com o sorvete de flocos, empilhe-as em uma travessa rasa.



Calda
Derreta o chocolate em banho-maria em seguida adicione o creme de leite. Mantenha essa calda aquecida. Despeje a calda quente de chocolate por cima das bombinhas. Sirva imediatamente.



Receitas de Sandra Zinn

Tendências do mercado

De acordo com estudos divulgados em São Paulo, público jovem quer mais café.

Segundo a Revista Espresso, a tendência de consumo do café nos países produtores foi o assunto debatido durante o 4º Fórum Desafios para a Nova Década 2011/2020, promovido pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Foi destaque temas como o crescimento do consumo a nível mundial, as expctativas em torno da safra 2011 e principalmente, o novo perfil dos consumidores de café.

Na última semana, a pesquisa Tendências do Consumo do Café, divulgada pela Associação Brasileira da Indústria do Café com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, demonstra exatamente este cenário, especificamente, no Brasil. Segundo o levantamento, de 2003 a 2010, o percentual de pessoas que apreciam o café entre as bebidas habituais, apronta um crescimento de 85% para 91% entre jovens de 15 a 19 anos, de 83% para 90% na faixa dos 20 aos 26 anos, de 86% para 94% na faixa dos 27 aos 35 anos e acima dos 36 anos, de 96% para 98%.

Para ver de perto esta mudança de comportamento, basta dar uma volta pelas redes de cafeterias ou casas especializadas em cafés especiais nas grandes cidades para notar que o público jovem está presente, pedindo sua bebida quente ou gelada. Este consumo fora de casa, segundo a Abic, também cresceu. O crescimento do hábito de tomar cafés em padarias, por exemplo, cresceu, em oito anos, 307%.

Cafeína, meu amor

Mergulhe na fascinante história cultural e natural, contada pela revista Super Interessante, do estimulante que mudou para sempre o comportamento da espécie humana. Acompanha um cafezinho?


Cafeína, a droga mais popular do mundo, a única que pode ser comprada sem restrições por velhos, adultos e crianças, está presente nas três bebidas mais consumidas no planeta – café, chá e Coca-Cola. Mais que isso: a cafeína tem um antigo e respeitável prontuário de serviços prestados à raça humana. Ela modificou a paisagem cultural, ajudando escritores, líderes religiosos e cientistas a encontrarem concentração, força e vitalidade. Também acelerou economias, dilatou fronteiras geográficas e expandiu mercados, globalizando o gosto das pessoas de Pequim a Piracicaba. E – não menos importante – foi absolvida, nos últimos anos, da maioria de males à saúde que lhe eram atribuídos. (O que foi encarado com absoluto alívio pelos apreciadores da droga. A começar pelo autor desta reportagem, cafeinômano convicto e assumido, cujas crises de abstinência – sono, lentidão e pasmaceira – são intoleráveis.)

A longa e animadíssima crônica da cafeína, que, em suas variadas formas, é consumida por cerca de 90% dos seres humanos (principalmente através da Coca-Cola, a maior fonte diária na dieta de cafeína no mundo atual), está devidamente retraçada num livro de leitura digestiva e repleto de histórias encorpadas e estimulantes como uma xícara de café. The World of Caffeine: The Science and Culture of the World’s Most Popular Drug (O mundo da cafeína: a ciência e a cultura da mais popular droga do mundo"), dos americanos Bennet Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer, descomplica a trajetória do aditivo ao apresentá-lo em suas duas personificações: a natural e a cultural.
Observada à luz fria dos laboratórios, a cafeína pode ser apresentada como um alcalóide composto por oito moléculas de carbono, dez de hidrogênio, quatro de nitrogênio e duas de oxigênio. É encontrada em bebidas como guaraná e mate, além de alimentos como chocolate. Porém, é virtualmente impossível resumi-la nesses poucos dados objetivos. Isso porque talvez nenhuma outra forma de nutrição tem sido tão influente nos últimos dois milênios.

Personagem da história, da cultura, dos eventos políticos e da ciência, a cafeína só foi "descoberta" tardiamente, já em pleno século XIX. Em 1819, o médico alemão Friedlib Ferdinand Runge, por sugestão do amigo Johann Wolfgang Goethe, um dos maiores escritores e intelectuais alemães de todos os tempos, foi o primeiro cientista a isolar e nomear moléculas de cafeína a partir de sementes de café. Mas é claro que, desde muito antes, suas propriedades estimulantes já eram bastante conhecidas – e responsáveis por revoluções culturais e econômicas nos cinco continentes.

"Cada vez que tomamos uma xícara de café, estamos participando de um dos grandes mistérios da história cultural", escrevem Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer, que possuem formação médica (ele) e psicológica (ela) em boas universidades americanas e, hoje, atuam como pesquisadores independentes e na divulgação da ciência ao grande público. E que mistérios são esses de que falam os autores? Em meio a uma história enevoada como fumaça de capuccino, as certezas são pequenas. De concreto, sabe-se desde o século X que o café é um estimulante. A descoberta deve-se a Abu Bakr Muhammad ibn Zakharia, médico e astrônomo islâmico, que destacou os efeitos benéficos da beberagem no corpo humano.

Muito antes desses primórdios do estudo sobre o café, os chineses já haviam descoberto o arquirrival dessa bebida: o chá. Atribui-se ao sábio Shen Nung (2737 a.C.) a primeira descrição precisa das propriedades medicinais do chá. Que é, aliás, um dos princípios básicos da medicina chinesa. O chá é tão importante para os chineses que até mesmo uma religião – o Taoísmo – tem, na bebida, um de seus fundamentos. Lao Tsé, a quem se atribui o estabelecimento dessa doutrina religiosa, considerava a infusão de ervas num recipiente de água escaldante um verdadeiro "elixir da vida".

O cacau, outro vegetal que possui cafeína em sua composição, já era cultivado pelos olmecas – um povo pré-colombiano que habitou uma vasta região nos territórios que hoje pertencem a México, El Salvador e Costa Rica – em 1500 a.C. O método nativo de preparar chocolate variava, mas a predileção – principalmente entre os maias – era pelo chocolate líquido e frio.

A Europa, porém, chegou bastante atrasada nesta história de infusões, estimulantes e elixires à base da cafeína. Mas logo recuperou o atraso – a ponto de ver sua cultura e economia modificadas para sempre. Trazidos na bagagem dos primeiros exploradores do Oriente e, em seguida, dos descobridores das Américas, chá, café e cacau provocaram um desbunde até então inédito na história dos povos europeus. De quebra, o café conseguiu banir da dieta diária de muitas nações o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, que fazia populações inteiras mergulharem num lodaçal espesso de lentidão, tontura e falta de produtividade. Desde então, as nações européias (principalmente aquelas ilhas de gelo e civilização situadas mais ao norte do continente) são absolutamente fanáticas por café. Eis a cafeína como uma tremenda esquina em termos econômicos: ela ajudou a impulsionar o notável desenvolvimento desses países.

Na copa do mundo do consumo per capita de café, três países lideraram o ranking de 2000, de acordo com dados da Organização Mundial de Café: Finlândia (10 quilos por ano por pessoa), Suécia (8 quilos) e Suíça (7 quilos). O Brasil, pátria do cafezinho consumido no balcão do botequim e que já foi o maior produtor mundial de sementes, aparece em 7º lugar, com um consumo de 4,5 quilos por pessoa. Nos Estados Unidos, onde 60% da população consome algum tipo de alimento com cafeína diariamente e crianças ingerem balas com a substância para aumentar o rendimento na escola, o consumo de café em 2000 foi de 4 quilos per capita.

Mas quando François Procope, um florentino exilado na França, abriu as portas do primeiro café do mundo, no distante ano de 1689 – o Le Procope, estabelecimento ainda hoje em atividade ali na esquina da Comédie Française, em Paris –, as nações européias já estavam fissuradas em cafeína. O surgimento dos cafés serviu para inaugurar todo um clima cultural. Desde a época da sua fundação até hoje, cafés tradicionais como o Le Procope até o cybercafé do seu bairro têm sido a arena privilegiada do debate político e intelectual.

Escritores como Honoré de Balzac (cuja morte é atribuída ao esgotamento causado por noites turbinadas com café), Victor Hugo, Samuel Johnson e Jean Paul Sartre gestaram muitas de suas idéias nos ambientes enfumaçados dos café parisienses e londrinos. Líderes políticos como o revolucionário francês Robespierre, o nazista Adolf Hitler (que curtiu a mocidade nos famosos cafés vienenses da Belle Époque) e o comunista russo Lênin tramaram conchavos em torno de xícaras fumegantes. Porque café, assim como estava escrito nos encartes dos discos de vinil na década de 70, "também é cultura".

É significativo, como alertam Weinberg e Bealer, que a palavra café seja praticamente igual em todos os idiomas. Sinal da absoluta popularidade da bebida, que acabou transmitindo esse tremendo ibope à Coca-Cola e ao chocolate, vocábulos que também circulam praticamente sem tradução entre todas as comunidades lingüísticas da Terra.

O chocolate, por sinal, foi tardiamente aclimatado ao gosto europeu. O navegador genovês Cristóvão Colombo foi, em sua quarta expedição pelo Atlântico, em 1502, o primeiro homem branco a conhecer sementes de cacau. Logo, o rei da Espanha, Carlos V, estava desfrutando da irresistível mescla de chocolate com açúcar. Era o que faltava para iniciar a popularização do derivado de cacau que, até então, era utilizado com parcimônia pelas nações pré-colombianas.

Mas o chocolate em barra – altamente estimulante se combinado com uma xícara de café, como sabe qualquer estudante que precisa varar noites insones – só pôde surgir com a invenção da manteiga de cacau por um holandês, em 1828. Sucesso instantâneo da forma mais gostosa de energia. Na Primeira Guerra, entre os alimentos que compunham a ração diária de um soldado americano figurava (junto com chá e café) uma reluzente barra de chocolate Hershey’s.

Durante séculos, no entanto, o consumo de bebidas e alimentos com cafeína foi alvo de acirrados debates científicos. É uma refrega muito parecida com aquela que versa hoje sobre o consumo de maconha, uma droga considerada leve e que apresenta alguns pontos positivos se bem administrada em certos tipos de pacientes. Desde o século XVIII, pelo menos, médicos e cientistas discutem acerca dos benefícios e malefícios da cafeína.

É claro que, isolada em laboratório e administrada sem cuidado (10 gramas é o suficiente), a cafeína pode ser fatal. Uma overdose de 100 expressos cremosos é capaz de acelerar o coração e provocar um enfarto. Em 1999, um jovem americano morreu após ingerir 90 pílulas de cafeína – o equivalente a 25 litros de café. Haja estômago... Mas são raríssimos os casos de superdosagem na literatura médica.

A cafeína tem mexido muito com o mundo científico. Vários mitos que a cercam caíram por terra nos últimos anos. Muitos cientistas já não acreditam mais num suposto elemento cancerígeno do aditivo. Pesquisas recentes comprovam que os benefícios do consumo de cafeína ganham de goleada dos supostos malefícios. Por exemplo, ela é um poderoso bronco-dilatador em pacientes com asma (segredo que os povos autóctones dos Andes, que mastigam folhas de coca – que não possui cafeína mas também é um alcalóide – para suportar a altitude, já conhecem há milênios). Estimula a produção de calor no corpo humano, o que talvez explique alguns efeitos emagrecedores se consumida durante as refeições, principalmente sob forma de café.

Estudos liderados pelo cientista Mark Klebanoff, do National Institutes of Health, nos Estados Unidos, desvinculam o consumo moderado de cafeína de males como aborto. "Porém, nossas pesquisas demonstram que um consumo de cinco xícaras diárias ou mais de café pode representar riscos para a gravidez", diz Klebanoff. Consumida sem exageros, cafeína não causa nenhum dano ao feto, afirma o pesquisador.

Cafeína poderia ainda prevenir Mal de Parkinson. Michael Schwarzschild, do Hospital Geral de Boston, Massachusets, conseguiu demonstrar que a cafeína reduz a perda de dopamina, neurotransmissor afetado pela doença. Camundongos que haviam perdido até 85% de dopamina, recuperaram 60% depois que os cientistas injetaram o aditivo neles. A conclusão é que consumidores habituais de café estariam mais resguardados de desenvolver a doença. Mas a medicina não chegou ainda a veredictos irrevogáveis sobre os vínculos entre cafeína e menos incidência da doença.
Outra boa notícia é que a ciência desvinculou o consumo de café e outras bebidas cafeinadas a encrencas com o coração. "O risco de problemas cardíacos ocorre apenas para pessoas com problemas cardiovasculares", afirma o médico Darcy Roberto Lima, professor do Instituto de Neurologia da UFRJ e professor-associado no Instituto de Estudos do Café da Universidade de Vanderbilt, no Estado do Tennessee, Estados Unidos. Para exemplificar sua defesa do café, Lima cita o caso do craque brasileiro Romário, consumidor de dez cafezinhos diários. (Só é de estranhar que, depois de tanta cafeína no sangue, Romário continue ali parado na linha do gol, à espera da bola, em vez de percorrer o gramado atrás dela como um galgo no cio.)

Entusiasta do café – bebida cuja composição possui no máximo 2,5% de cafeína, contra o chá, que apresenta até 3,5% do alcalóide –, Lima é um apologista militante do "preto que satisfaz". Sob sua inspiração tramita atualmente no Congresso Nacional, em Brasília, o Projeto de Lei nº 5130/2001, do deputado Elias Murad, que determina a obrigatoriedade da presença de café no cardápio da merenda dos alunos da rede pública. A justificativa do projeto baseia-se nas conclusões colhidas pelo médico brasileiro durante mais de 15 anos de pesquisa sobre a atuação positiva da cafeína na saúde humana.
O poder estimulante da cafeína é encarado com desconforto no universo dos esportes olímpicos. Em 1962, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu restringir o uso de cafeína nos atletas a uma quantidade de 15 miligramas/litro. Até hoje, o aditivo faz parte do código de antidoping do COI, ao lado de outros estimulantes como a efedrina e a cocaína. Desde a determinação do Comitê, há 40 anos, apenas um atleta foi desqualificado por apresentar até 15 miligramas (o mesmo que uma taça de chá) de cafeína por litro de urina: um pentatleta australiano durante as Olimpíadas de Seul, na Coréia do Sul, em 1988.

Os efeitos negativos ou pouco recomendáveis da cafeína (como aparecimento de úlceras) e incidência de enxaquecas são quase que completamente eclipsados por sua importância na história, nas idéias, na religião, na cultura, na economia e na ciência. Nenhuma droga até hoje mereceu tamanha consideração ou recebeu tanta importância no desenvolvimento humano. Sem café, chá, chocolate e Coca-Cola, o mundo seria completamente diferente. É provável que fôssemos todos bem menos animados. Mais uma xícara?

1946 La Rancilio Modello Ideale



Marca La Rancilio
Modelo Modello Ideale
Cidade Parabiago
Ano 1946

Strudel



Ingredientes
Massa
500g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (café) de sal
1 xícara (chá) de água

Recheio

10 unidades de maçã fatiadas
200g de uva passa
2 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de canela-da-china em pó
quanto baste de farinha de rosca
quanto baste de manteiga
1 unidade de ovo batido

Modo de preparar
Massa


Misture bem todos os ingredientes da massa até ela ficar bem trabalhada e lisa. Deixe descansar por 1/2 hora. Depois, com um rolo, abra a massa bem fina e estenda-a sobre uma mesa polvilhada com farinha de trigo.

Recheio

Sobre o lençol de massa, faça uma camada de fatias de maçã e, por cima, espalhe as passas sem sementes. Polvilhe com açúcar e canela em pó. Finalize polvilhando com um punhado de farinha de rosca bem fina e pedacinhos de manteiga. Enrole com muito cuidado, como se fosse um rocambole. Dobre as pontas, pincele com ovo batido e polvilhe com açúcar. Leve para assar em forno médio (180ºC), pré-aquecido, por cerca de 40 minutos.


Receitas de Sandra Zinn

Café no Coador

A preferência

Segundo uma pesquisa realizada em 2009 pela Abic, 93% dos brasileiros tem a tendência de consumo do café pelo método coado. Esse é o método mais simples de extrair a bebida. Ele consiste na passagem da água quente pelo fino pó de café, posteriormente sendo filtrado. O café coado tem um aroma e um sabor muito particular.

Como manter a qualidade

No café coado a qualidade é basicamente definida por quatro fatores: a água; a temperatura; o tipo de filtro; a qualidade do café.

A água deve ser filtrada ou mineral e não deve ferver. A sua temperatura correta deve ficar entre 90ºC e 96ºC. Para o filtro existem dois tipos básicos: o de pano e o de papel. O filtro de pano exige mais cuidados, deve ser lavado somente com água e guardado na geladeira - após secar - em um recipiente de vidro, para evitar bactérias. Seu uso por muito tempo pode deixar um gosto de velho e resíduos na bebida. Já o de papel é mais higiênico e ecologicamente correto; porém produz uma bebida menos encorpada e pouco oleosa. A dica para este tipo de coador é umedecê-lo com um pouco de água, tirando o gosto de papel. O café deve ser de um grão de qualidade e o ideal é que seja moído na hora. Sua moagem deve ser média-fina. Utilize 5 ou 6 colheres de sopa para cada litro de água despejada, nunca compactando ou pressionando-o no filtro. Distribua-o uniformemente sobre o coador despejando uma pequena quantia de água, que o fará expandir e hidratar. Depois disso, despeje a água aos poucos de forma circular nas bordas, fazendo com que o pó se movimente, melhorando a extração. Após isso despreze os últimos 5% da filtragem, eles possuem a maior parte da cafeína e do amargor da bebida. Para manter a qualidade do café, guarde-o na geladeira - na forma de grão - em uma embalagem de vidro hermeticamente fechada, retardando o processo de oxidação.

A melhor dica para um gostoso café coado é prepará-lo na hora do consumo, evitando guardá-lo pronto ou requentá-lo. Saboreie-o em no máximo 15 minutos.

Pinturas com café

Podemos dizer que o café está presente em todas as culturas mundiais. Normalmente e costumeiramente o consumimos em forma de bebida, como estimulante natural ou simplesmente por prazer. Todavia, não sabíamos que era possível utilizá-lo como tinta, é assim que Dirceu Veiga, de Curitiba, faz arte. Suas pinturas feitas com café são famosas e de muito bom gosto. Normalmente elas retratam o momento de consumo da sua matéria prima. Para maiores informações entre em no site cafenopapel.




1945 Simoncelli Seleneb

Marca Officine Simoncelli
Modelo Modello Selene B
Cidade Macerata
Ano 1945

Patrimônio Nacional

Bolsa Oficial de Café: Patrimônio Nacional, esse é o nome de uma exposição que retrata o palácio construído em 1922, para ser centro dos negócios do café. Uma pesquisa meticulosa expôs os detalhes do edifício e da história de um dos mais importantes ciclos econômicos do nosso país. A mostra está em cartaz no Museu do Café em Santos até dia 22 de julho. Para mais acesse esse Link.

Mapa da Produção de Café

Como sabemos o brasil é o maior produtos e exportador de café e ao mesmo tempo é, provavelmente, o segundo maior consumidor dessa bebida. Ainda há outros países, como os EUA, que apesar de não terem grandes plantações de café, re-exportam o grão beneficiado - moído, torrado, solúvel ou em blends especiais - cobrando um valor maior.

Cupcake com Nutella


Ingredientes
Para o bolinho


1 ¾ xícara de farinha de trigo
¾ xícara de açúcar
¾ xícara de leite em temperatura ambiente
150 gramas de manteiga derretida
Uma colher de sopa de fermento em pó
Um ovo grande levemente batido
Uma colher de sopa de essência de baunilha
Nutella para rechear

Para a cobertura

180 g de chocolate meio amargo
Uma lata de creme de leite
Chocolate granulado
Um pouco de conhaque (opcional)


Modo de preparo

Peneire os ingredientes secos em um recipiente. Acrescente a manteiga, o leite, a essência de baunilha e o ovo e mexa tudo com uma colher de pau até a massa ficar homogênea. Não misture demais. Coloque forminhas descartáveis dentro de uma forma para muffins. Com uma colher, cubra o fundo com um pouco de massa. Acrescente uma colher de Nutella e volte a cobrir de massa, enchendo aproximadamente ¾ das forminhas. Leve para assar em forno preaquecido a 200°C. Não deixe assar demais, eles devem sair clarinhos para não ficarem muito secos. Enquanto os bolinhos assam, derreta o chocolate com o creme de leite e o conhaque até ficar um creme homogêneo. Deixe esfriar. Cubra os bolinhos com o creme de chocolate e jogue por cima chocolate granulado ou outro confeito.

Receitas de Sandra Zinn

Z café da Encol

O quê: Z Café
Onde: Avenida Nilópolis, 543, loja 2 e 3 no bairro Bela Vista em Porto Alegre
Fone: (51) 3029. 6490
Horário: De segunda a quinta, das 11h30 a 0h. Sexta, a partir das 11h30. Sábado e domingo, a partir das 10h. Sextas e sábados até as 2h da manhã.








Acesso
 
Ambiente

 
Atendiment
o

 
Cardápio

 
Café



Geral

Na Encol 
 
O Z Café Bela Vista está localizado em frente a praça da Encol, ocupando dois espaços em uma espécie de mini galeria à beira da Avenida Nilópolis. Esse estabelecimento tem um público predominante de moradores da zona norte da cidade. Ao meio-dia apresenta um bufete com saladas, queijos, pães, salmão e massas e é famoso no happy hour do fim da tarde. Em sua loja há  opções de mesas internas e externas criando um espaço bem agradável.  Apresenta um cardápio muito variado e de bom gosto. Possui uma carta de café baseada em dois blends próprios, conhecidos como Z Café Forte e Z Café Suave, ambos feitos com cafés provenientes da Mogiana Paulista e do Cerrado Mineiro.


Escrito por Douglas Conte

1948 Gaggia Classica



Marca Gaggia
Modelo Modello Classica
Cidade Milão
Ano 1948